Tendências da IDC para 2022: Receptividade ao novo para sobreviver na pós-pandemia

Os últimos dois anos impactaram de forma definitiva os modelos de negócios, o mercado consumidor e empregatício. Vivemos hoje o “novo-normal”, nome dado ao período pós-pandêmico. Adaptar-se para sobreviver não é mais uma opção. Mudanças antes provisórias se tornaram definitivas, e quem for capaz de unir resiliência e inovação terá fôlego para permanecer no mercado.

Esqueça o cenário corporativo que você conhecia em 2019. Ele mudou, sem possibilidade de retorno. Os novos modelos de negócio – centralizados em adaptações rápidas e inteligentes – moldam as características que favorecem o foco na inovação tecnológica.

Empresas resilientes e dispostas a passar pelas transformações exigidas por constantes oscilações corporativas e econômicas que o mundo tem vivenciado obtêm vantagens competitivas e colhem melhores resultados.

Características digitais, como disponibilidade, resiliência e experiência digital first, vieram para ficar.

Acompanhe conosco as principais previsões de 2022 de acordo com a IDC, publicadas em um novo relatório do IDC FutureScape e apresentadas em um webinar ao vivo por Rick Villars, vice-presidente da IDC Group para Pesquisas Mundiais. De acordo com Villars, “enquanto as forças disruptivas desencadeadas pela pandemia COVID-19 continuam a moldar o ecossistema global de negócios, uma tendência importante permanece inalterada: A marcha constante em direção a um mundo com prioridade para o digital”.

Dentre as previsões contidas no relatório, destacamos as 6 principais:

1. O futuro do trabalho: Híbrido e Digital First

De início, o modelo de trabalho remoto causou um choque nas empresas e praticamente as forçou a adaptarem seus processos para o ambiente virtual.

O momento atual – de recuperação dos traumas sofridos pelo colapso social e econômico trazido pela pandemia – é o momento ideal para que líderes e equipes realinhem objetivos e processos, trazendo as facilidades oferecidas por ferramentas que auxiliem nas tomadas de decisões.

O futuro do trabalho é digital first, e para os times de tecnologia tende ainda mais para o modelo remoto ou híbrido.

Em levantamento realizado pelo IDC Brasil para Google Cloud em maio deste ano, 43% das empresas no Brasil decidiram adotar um modelo híbrido no pós-pandemia.

Além dos desafios impostos pelo distanciamento social, a escassez de talentos no mercado tecnológico fez com que empresas procurassem por colaboradores em outras regiões, até mesmo países. O que torna quase prioritário lidar com forças de trabalho remotas e gerenciar todo seu ciclo – do onboarding ao offboarding – de forma digital, até mesmo a gestão, integração e sistema de benefícios.

2. Revolucionar o relacionamento com colaboradores e customer experience

Quando uma estratégia de experiência é executada de acordo com as expectativas da empresa e do colaborador, experiências realmente transformadoras e diferenciadas são entregues aos consumidores.

O estudo 12 Trends Shaping the Future of Digital Business da Gartner aponta que, em 2026, 60% das grandes organizações usarão experiência total para transformar seus modelos de negócio, com o objetivo de tornar defensores de sua marca os consumidores e talentos que possuem as melhores vivências.

As transformações nas formas de se adquirir produtos ou serviços e nos modelos de trabalho tornaram o relacionamento entre colaboradores, clientes e organizações prioritariamente digital, trazendo a urgência de uma estratégia multicanal conforme as interações se tornam ainda mais fluídas e virtuais.

Essas soluções acabam impactando também os colaboradores que, uma vez ocupados com tarefas organizacionais, não conseguem atuar de forma mais estratégica. Ao aderir à transformação digital, é possível tomar decisões mais assertivas e encontrar soluções de forma mais prática e ainda focar em customer experience.

3. Análise de dados e geração de relatórios são cruciais dentro das organizações

Ter acesso a uma base de dados bem definida e com auxílio de ferramentas especializadas, é possível conhecer melhor a qualidade das entregas de produtos ou serviços, as necessidades e experiências vividas pelos clientes e as características reais da concorrência. Gerar relatórios e obter acesso livre a todos os setores de forma eficaz e isenta de interpretações errôneas torna possível estabelecer cada frente de negócio e prever eventuais imprevistos a tempo de evitá-los ou corrigi-los sempre que necessário. Sua empresa passa a atuar baseada em inteligência assertiva, tendo como resultados crescimento em todas as áreas organizacionais, principalmente o equilíbrio financeiro.

4. Compreender a inovação como um processo contínuo

Entender as necessidades do seu negócio e implantar a transformação digital em todos os processos é um passo crucial na adaptação de uma empresa no contexto global. É preciso focar em adquirir ferramentas que forneçam suporte e integração a esses recursos.

A evolução tecnológica é um processo constante, pois sempre surgirão novas ferramentas e metodologias aplicáveis, independente da área atuante.

5. Contar com a flexibilidade do armazenamento em nuvem

Armazenar dados em nuvem garante uma ampla disponibilidade dos dados, escalabilidade dos negócios, redução de custos em hospedagem e inovação, o que possibilita a adoção de novos modelos de negócio, por isso é importante considerar a cloud computing, modernizando os aplicativos para o novo ambiente.

No entanto, no percurso dessa inovação existem diversos desafios. Dentre eles: O desenvolvimento de habilidades (das equipes de TI na experiência e proficiência em implantação/gerenciamento de ambientes em nuvem), a prioridade em segurança (a segurança da informação sendo uma responsabilidade compartilhada entre provedores de serviços da nuvem e empresas contratantes) e a integração com novas tecnologias (as novas tecnologias atuais e futuras em constante aprimoramento tornam sua integração com a nuvem sempre um desafio).

6. Otimizar processos digitais

Em vista de acompanhar as novas necessidades no relacionamento híbrido ou remoto entre a empresa e seus clientes e a equipe como um todo, foi preciso investir em soluções de tecnologia a fim de obter agilidade, automação e assertividade em decisões e processos. Porém, aderir à transformação digital de forma repentina causa desperdícios e dificuldade em definir prioridades e processos. Por isso, as empresas estão estruturando suas iniciativas de ReseachOps, DesignOps e DevOps, o que impacta diretamente na inovação (InnovationOps).

A maturidade das operações digitais é um indicador relevante do quão desafiador será para uma organização implementar uma estratégia eficaz para a excelência operacional. Avaliar esse nível de maturidade leva em conta fatores como: Investimento em ferramentas de soluções tecnológicas, a difusão das culturas de inovação, organizacional e de governança, além das habilidades individuais e engajamento da equipe.

Essas novas tendências e dinâmicas de trabalho tornam necessário um sistema de gestão empresarial (ERP) totalmente integrado – E que acompanhe o desenvolvimento do seu negócio, através de inovação, planejamento, gestão e administração de todos os processos.

O mercado competitivo atual não permite erros, o que torna essencial para as empresas a agilidade no armazenamento de dados e no atendimento da demanda estabelecida pelo mercado visando superar a concorrência.

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