Segurança na nuvem: o que é mito e o que é verdade

Segundo pesquisa realizada pelo IDC, o ano de 2022 será marcado pela continuidade dos ataques cibernéticos, especialmente na modalidade Ransomware. Em 2021, dados globais mostram que 38% das empresas sofreram algum ataque de Ransomware.

Nesse contexto em que a segurança de dados se torna uma preocupação ainda mais crítica para as empresas, a migração para a nuvem surge como uma das possíveis soluções a serem consideradas como forma de mitigar esses riscos.

Segurança da informação sempre foi um ponto sensível e alguns mitos foram criados em relação às responsabilidades com a garantia dos dados e serviços hospedados na nuvem.

Leia até o final e tire as suas dúvidas sobre a segurança na nuvem!

Mito: estruturas on-premise são mais seguras que estruturas on-cloud

Estruturas on-premise são aquelas caracterizadas pelo formato físico de armazenamento de dados, situação em que as informações estão em servidores dentro da empresa. Por serem locais e estruturados, no on-premises as falhas e riscos são comumente causadas por comportamento inadequado dos usuários ou administradores das soluções, bem como pela falta de redundância e backups mais lentos.

Por outro lado, empresas que contam com parceiros de TI especializados em nuvem são beneficiadas com um time integralmente dedicado à prevenção de ataques e contínuo monitoramento quanto a possíveis ameaças, atuando de modo a desenvolver camadas extras de proteção e rever processos e metodologias para garantir a segurança dos seus clientes.

Além disso, sobre a segurança na nuvem, apontou pesquisa publicada pelo Gartner em 4 de fevereiro de 2021 que:

“A computação em nuvem oferece a escalabilidade e acessibilidade necessárias para hospedar serviços de segurança que podem oferecer suporte confiável e conveniente a uma malha de segurança cibernética global. Oferecer tecnologia como um serviço significa que o fornecedor é responsável pela manutenção de rotina e atualizações. A equipe de segurança cibernética corporativa pode se concentrar na manutenção da política, enquanto deixa o fornecedor se preocupar com o encanamento. A pesquisa do Gartner indica que 80% das organizações esperam usar a segurança como um serviço até 2023”.

Perceba que o investimento foi muito grande para chegar a uma estrutura com tantos recursos. Isso foi importante para consolidar a ideia de que a nuvem é sim um ambiente seguro. Prova disso são as empresas que já migraram e outras que surgiram a partir do uso da estrutura de cloud computing.

Mito: segurança, uma responsabilidade do provedor da nuvem

Talvez com a grande infraestrutura e o conjunto de serviços relacionados à segurança da informação oferecidos pelos fornecedores de cloud computing, muitos clientes convencionaram entender que a responsabilidade pela implementação e manutenção da segurança é de responsabilidade do provedor dos serviços, o que é um grande equívoco.

Segurança é uma responsabilidade compartilhada por todos. O provedor de serviços oferece toda a estrutura necessária, mas saber das necessidades e como a tecnologia deve ser utilizada é uma atribuição dos clientes.

Vale destacar que a aplicação de políticas e processos de segurança pode impactar totalmente as operações. Basta, por exemplo, restringir o acesso a portas que fazem a comunicação com o mundo externo. Esse tipo de informação faz parte da arquitetura de tecnologia utilizada pelo cliente.

Outra falsa ideia sobre o uso de segurança aplicada à nuvem está ligada à manutenção e treinamento do pessoal envolvido. Mais um vez, a responsabilidade envolve os clientes. O fornecedor pode e oferece o suporte necessário para garantir o uso adequado dos recursos, mas na grande maioria dos casos isto é oferecido como um serviço que será cobrado.

Mito: arquitetura do cliente certificada e de acordo com as normas de conformidade

Mais uma interpretação errada por parte dos clientes. Existem dois cenários distintos: uma coisa é o fornecedor do serviço de nuvem ter sua infraestrutura certificada e de acordo com as principais normas de conformidade; e outra é o cliente possuir sua arquitetura com os mesmos controles e responsabilidades.

Claro que migrar suas operações para um ambiente que está de acordo com as principais normas e conformidades de segurança do mercado já contribui para garantir a arquitetura utilizada do cliente, mas dependendo da área de atuação, certificações ou normas específicas precisam ser aplicadas especificamente à arquitetura do cliente. O fornecedor oferece o suporte para atender os requisitos de segurança, mas a responsabilidade é do cliente.

Como saber se os dados do seu negócio estão seguros?

De acordo com o relatório Cloud Security Report, publicado em 2021, 64% das empresas têm o vazamento de dados como uma de suas maiores preocupações com a segurança na nuvem.

E, ainda que um bom provedor tome todas as precauções necessárias para garantir a segurança da nuvem, não é possível afirmar que problemas não podem acontecer em algum momento.

Isso acontece não só em relação à nuvem. Já acompanhamos notícias de que hackers coordenaram um ciberataque de ransomware que afetou quase 100 países e conseguiram sequestrar dados de empresas gigantescas. Portanto, nada é totalmente à prova de falhas.

O fato é que não se pode impedir todas as ameaças, mas é possível monitorá-las. E o primeiro passo é utilizar sistemas automatizados de controle que detectam rapidamente padrões irregulares de dados e sinalizam que uma invasão está acontecendo.

Quando essa notificação ocorre simultaneamente, a empresa pode responder com rapidez e eficiência ao incidente para barrar o ataque e minimizar os danos.

Os sistemas em cloud também costumam contar com proteção do ambiente através de Firewalls e Grupos de Segurança, mecanismos de exigência de senha forte, aplicação constante de updates de segurança ao sistema operacional e isolamento do ambiente do ERP dos vetores mais comuns de ataque, entre outros.

Como garantir uma migração para nuvem com segurança?

É importante destacar que o procedimento de migração requer mais que simplesmente subir um app para a nuvem e fazer a troca na forma de armazenamento.

Sabemos que sem as ferramentas e procedimentos corretos, as aplicações podem apresentar um mau funcionamento na nuvem, tanto do ponto de vista técnico quanto do financeiro. Por isso é preciso contar com a ajuda de especialistas em segurança na nuvem.

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