A segunda onda da Transformação Digital: o que fazer pela sua empresa para que ela não sinta os impactos da disrupção

De acordo com a IDC, os últimos dois anos trouxeram a disrupção nos modelos de negócios e no mercado consumidor e empregatício, tornando urgente a aceleração dos processos de transformação digital. Tudo indica que, em breve, a maioria dos CEOs estará administrando empresas mais digitais do que físicas – e seus planos serão construídos em torno dessa transformação.

A IDC prevê que, já em 2022, 65% do PIB global esteja digitalizado, ou seja, a maioria dos produtos e serviços terão como base a entrega digital.

Essa nova onda de transformação digital se baseará em segurança, inteligência artificial, nuvem pública, modernização de sistemas de gestão de softwares (ERPs) e experiência do cliente. As prioridades na definição de cada etapa estão em: aumentar a produtividade, reduzir os custos, balanceamento entre digital e físico, introduzir produtos e serviços novos e/ou aprimorados, e melhorar a aquisição/retenção de clientes. Para cada uma delas, as empresas e seus colaboradores terão que unir resiliência e inovação em uma jornada rumo às mudanças.

1. Conectividade

As empresas precisam de uma conectividade onipresente e confiável que possa garantir uma excelente experiência digital para colaboradores e clientes.

Segundo a IDC Brasil, a pandemia de COVID-19 acelerou a importância da conectividade como um facilitador das iniciativas de Developer Experience (DX). “Com maior consumo, mais usuários, dispositivos e aplicativos sendo distribuídos, a conectividade passa a ter maior relevância estratégica”, explica Luciano Saboia, gerente de consultoria e pesquisa em Telecom da IDC Brasil.

Além disso, novos modelos operacionais/organizacionais e a adesão de modelos híbridos de trabalho e colaboração colocam em evidência as redes e serviços a elas associados (como UC&C, SD-WAN, segurança e serviços gerenciados). A tendência dos próximos anos será definida por princípios nativos da nuvem aplicados às arquiteturas de rede, permitindo uma malha de conectividade moderna que pode ser acessada por qualquer usuário autorizado, em qualquer local.

2. Clientes e consumidores

A necessidade de migrar processos e serviços para o ambiente digital alterou definitivamente as formas de se adquirir produtos ou serviços, tornando o relacionamento entre colaboradores, clientes e organizações prioritariamente digital, trazendo a urgência de uma estratégia multicanal.

Utilizando robôs de atendimento responsáveis pela triagem e resolução de questões básicas – e pontuais – O foco do atendimento “humano” fica para os casos mais críticos. Através da utilização de Inteligência Artificial (bots) é possível expandir a capacidade de resolver problemas, atendendo às dores dos consumidores e através de linguagem acolhedora.

Essas soluções impactam também os colaboradores que, ocupados com tarefas organizacionais, não conseguem atuar na criação de estratégias e resolução de problemas de forma mais estratégica. Aderindo à transformação digital é possível tomar decisões assertivas e ainda focar diretamente em customer experience.

3. Infraestrutura de TI

A modernização da infraestrutura é um motivador importante para a transformação digital e permitirá que empresas melhorem a automação e otimização de processos, criando um ambiente de negócios eficiente e seguro.

A necessidade de implantar e gerenciar uma gama crescente de infraestrutura, aplicações e conjuntos de dados em locais geograficamente aleatórios, vinculados a recursos de nuvem, aumentará.

Será preciso que as empresas possuam resiliência para se adaptar com a probabilidade cada vez maior de que grande parte da infraestrutura subjacente não esteja sob a propriedade ou controle da corporação.

Dados em nuvem: O armazenamento em nuvem (cloud) segue avançando como elemento-chave na infraestrutura de TI. A otimização desse processo determinará o ritmo e a direção de novas tecnologias para infraestrutura, aplicações e segurança.

Conectar e gerenciar múltiplos recursos de nuvem se torna um dos maiores desafios de operação da gestão de TI. É preciso qualificação ao orquestrar ambientes híbridos e multicloud.

Para otimizar o consumo de nuvem e agilizar o desenvolvimento de novos produtos e serviços digitais, as empresas deverão investir ainda mais na modernização de aplicações.

IA e ML: De aplicações de negócios a soluções de segurança, a Inteligência Artificial é um elemento essencial ao lidar com volumes cada vez maiores de eventos e informações.

As organizações deverão dar preferência às soluções que tenham capacidades de IA visando otimizar sua força de trabalho por meio de automação com inteligência, gerando economia de tempo, que pode ser investido nas demais estratégias organizacionais.

LGPD: A visibilidade e proteção dos dados também ganha atenção, seja pelo incremento recente dos ataques, seja pelas necessidades trazidas pela LGPD. A adoção de modelos híbridos de trabalho e maior utilização de recursos de nuvem fazem com as empresas tenham que evoluir a proteção de seus ambientes para se adequar.

A crescente importância dos ambientes em nuvem para os processos de negócio exigirá maior atenção aos aspectos de: Integração de dados, segurança de dados, controle de acessos, gestão de custos/contratos, etc.

As empresas terão que introduzir soluções que tragam inteligência (como IA e ML) e permitam maior automação da análise de segurança. Isso fará com que as estratégias priorizem a proteção de dados e de workloads.

4. O futuro do trabalho – Híbrido e Digital First

A disrupção nos modelos de trabalho causado pelo isolamento social causou um choque inicial nas empresas e praticamente as forçou a adaptarem seus processos rumo ao ambiente virtual.

O futuro do trabalho é digital first, e para os times de tecnologia tende ainda mais para o modelo remoto ou híbrido.

Ainda de acordo com a IDC, em 2023, a transformação digital (DX) e a volatilidade dos negócios levarão 70% das organizações do G2000 a implementar modelos de trabalho remotos ou híbridos, redefinindo os processos de trabalho e envolvendo diversos grupos de talentos.

A nova onda da transformação digital traz consigo mudanças urgentes e repentinas – não tendo mais como foco primário a implementação de tecnologia – mas a própria estratégia, seja nas dinâmicas de negócio, modelos de trabalho ou na forma com que a empresa se relaciona com os clientes.

Focar em todos esses processos torna essencial a adoção de um sistema de gestão empresarial (ERP) totalmente integrado, que acompanhe o desenvolvimento do seu negócio e trabalhe em conjunto com inovação, planejamento, gestão e administração de todos os processos. O SAP Business One é um sistema de gestão empresarial desenvolvido especialmente para empresas que buscam constante crescimento e evolução no mercado. Ele traz consigo os principais recursos e funcionalidades para tornar a gestão empresarial simples e eficaz.

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